quinta-feira, 28 de maio de 2015

Trímono gabaldista


Seu criador é o poeta brasileiro Maurilio Gabaldi Lopes.
Características:
·         estrofes: 1 terceto e 1 monóstico;
·         métrica: versos livres;
·         rima: versos brancos ou soltos, (mas existe a possibilidade de ser rimado; ficando a rima a critério do autor);
·         pode ser intitulado ou não;
·         admite todos os temas.

Referência
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4062870




Balé

Minha alma dança na palma da tua mão
Obedece ao compasso do teu coração.
Momentos preciosos brilham como diamantes então

E tomam o rumo que os eternizarão


Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: Google

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tercetos harmônicos



Esta composição poética, criada pela poetisa brasileira Aila Brito, apresenta as características seguintes:
Estrofes: 2 tercetos;
Métrica: versos com 4 sílabas poéticas;
Rima: esquema ABC / CBA;
Título obrigatório;
Temas diversos.

 Referência:

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4749146




Cantiga

Sob céu azul
Uma cantiga
Lança-se ao vento

Em tempo lento,
Minh´alma a abriga
Sob sol do sul.

Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: poesiamsicagentedanossaterra.blogspot.com




quinta-feira, 14 de maio de 2015

Medianeiro



Composição poética criada pela poetisa brasileira Giovânia Correia.
Para criar um medianeiro, devem-se observar as seguintes normas:
estrofes: 3 tercetos;
cada verso tem 3 palavras;
a rima segue o esquema: ABA CBC DBD;
título, obrigatório, deve possuir uma só palavra, que não pode ser repetido no corpo do poema;
métrica e tema livres.

Segundo a poetisa Giovânia, o nome escolhido foi porque é uma forma poética que serve de mediadora entre o leitor e o poeta, que transmite suas emoções e estilo.


Referência
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4383980



Especial

O meu amor
É muito singelo,
Da vida fator.

Está sempre contente.
Com ele pincelo
Esperanças na mente.

Dias de amargura
Sem ele selo.
Ele tudo cura.

Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Redondel

Composição poética criada pela escritora Andra Valladares.
O poema compõe-se de 5 estrofes de 4 versos em redondilhas maiores. Os versos da primeira estrofe devem ser repetidos nas 4 estrofes seguintes na mesma ordem que aparecem, mas nos versos do meio (2º ou 3º verso), ficando assim:
o 1º verso da 1ª estrofe é repetido na 2ª estrofe;
o. 2º verso da 1ª estrofe é repetido na 3ª estrofe;
o 3º verso da 1ª estrofe é repetido na 4ª estrofe;
o 4º verso da 1ª estrofe é repetido na 5ª estrofe;
O redondel pode ser rimado a critério do poeta ou pode ser com versos livres (versos brancos).
Sua principal característica é que a 1ª estrofe deve ser completa, isto é, não precisar das demais para ser compreendida.
Andra formou a palavra redondel (de rondel e redondilha). Segundo ela, não sabia que a palavra já existia e quer dizer: 1. Arena da praça de touros; 2. Qualquer arena; 3. Área circular (Dicionário Houaiss).

Referência:

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4794109




Renovação

Eu me renovo no amor.
Recrio-me nos poemas
Que teço, e nos meus desejos,
Recomeço a cada dia. 

Sim, sou sonhadora,
Eu me renovo no amor,
No lirismo da paixão,
No fascínio dos jardins.
Encanta-me a poesia,
Recrio-me nos poemas,
Na formosura das flores,
Nos momentos de oblação.

Volto nas vagas do tempo,
Com emoções afáveis
Que teço, e nos meus desejos,
Andarilha que hoje sou.
Aventuro-me, sorrio,
Escuto o cantar do vento.
Recomeço a cada dia
A repelir minhas lágrimas.


Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Corola

Composição poética criada em 2011 de autoria do poeta uruguaio Nelson Guerra. Sua estrutura:
6 estrofes de 3 versos;
o 1º e o 3º versos de cada estrofe são heptassílabos (redondilhas maiores) ou pentassílabos (redondilhas menores), e o 2º é hendecassílabo;
o 2º verso deve ser esdrúxulo, isto é, terminar por uma palavra  proparoxítona;
os versos são brancos, isto é, não rimam;
deve possuir título;
versa sobre m qualquer tema.


Referência


http://vademecum-poetico.blogspot.com.br/2011/07/prosiguiendo-con-
las-novedades-poeticas.html






Que saudade da paz!
Tenho saudade da paz
Da paz das manhãs serenas e translúcidas,
Quando me acordava o sol.
Da paz das tardes festivas,
Crivadas de sonhos sem nexo, mas líricos
Como o canto das cigarras.
Da paz do sótão dos livros
Cujas personagens saltavam das páginas,
Nossas histórias tramadas.
Da paz do ocaso silente,
Horizonte tinto de laranja lânguido
Na hora da Ave-Maria.
Da paz da lareira acesa,
Fogo crepitante na madeira púrpura,
Calor que me enternecia.
Da paz das noites prateadas,
Bordadas de estrelas em formação mítica,
Consolo para minh´alma.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: docecomoachuva.blogspot.com